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      Não foi por acaso que os candidatos ao Senado Otto Alencar (PSD) e Geddel Vieira Lima (PMDB), além do governador Jaques Wagner (PT), este em favor do primeiro, duelaram ontem pelo Twitter. Por uma questão de estratégia eleitoral, Otto tem buscado investir na conquista do espólio carlista, grupo político no qual emergiu e se desenvolveu até migrar para os braços do PT de Wagner. 
    Segundo democratas, até o material de campanha de Otto lembra o da chapa encabeçada pelo candidato a governador Paulo Souto (DEM). Na prática, é o mesmo eleitorado visado por Geddel, adversário que Otto tem deliberamente provocado. Pela rede social, disparou: “Nunca imaginei que Geddel fosse se apropriar da herança do senador ACM, o político que mais ele atacou, agrediu, caluniou e xingou”. O objetivo é claro: atiçar os carlistas contra Geddel, desviando seus votos para ele. 
   O candidato a senador do PSD tem contado com o auxílio de Wagner, que elogiou seu trabalho na equipe do governo e destacou sua lealdade. Políticos do PT lembram que, durante o cortejo do 2 de Julho, nas ruas do Centro, eleitores e políticos carlistas se dirigiam abertamente para Otto com um apelo: “Volta, Otto”. “Ouvimos isso durante todo o trajeto”, contou um deles ao Política Livre.

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