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"Conta outra, deputado", pediu visitante deste blog ao ler a explicação de Augusto Castro sobre a doação que recebeu de um assessor em situação econômica desfavorável.

Reportagem da Folha de São Paulo publicada no domingo (01) cruzou os dados do programa bolsa-auxílio, da Assembléia Legislativa da Bahia, com a lista de doadores da campanha eleitoral de 2014.

De acordo com a Folha, estudantes beneficiados  pelo auxílio educacional, apesar de terem sido considerados “carentes”, fizeram doações de campanha aos mesmos deputados que os incluíram no programa. O deputado estadual Augusto Casto (PSDB), provável candidato a prefeito de Itabuna, está na lista de contradições. O tucano recebeu R$ 15 mil de um assessor em condições sociais desfavoráveis.

O deputado contestou a reportagem Folha em contato com este blog: “Quem recebeu a bolsa auxílio foi Arthur Borges, filho de um assessor meu. Esse jovem tem 19 anos, morava em Ibicaraí e veio estudar em Salvador. O pai dele, Sisnande Borges, trabalha comigo e recebe cerca de R$ 7 mil por mês (líquido). A legislação eleitoral permite que ele doe 10% do que ganha anualmente, considerando o valor bruto do seu salário. A doação foi feita de acordo com a lei. Não há irregularidade”.

Ao ler a contestação do parlamentar, o visitante “Eu não sou besta” fez o seguinte comentário neste blog: “O assessor de Augusto Castro não tem dinheiro para pagar a faculdade do filho, mas tem R$ 15 mil para doar pra campanha do patrão? Conta outra, deputado!”

Possível candidato a prefeito de Itabuna, o deputado carece de novo argumento para explicar ao leitor “Eu não sou besta” que a doação foi feita “de acordo com a lei”. A primeira desculpa não colou.

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