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Só há sentido na existência de uma Prefeitura se existe a comunidade municipal. A sociedade itabunense, como as demais, é formada pelo seu contínuo histórico, suas permanências e renovações. O desenvolvimento de uma cidade não é linear, acontece por meio de contradições algumas antagônicas, outras secundárias. Sempre, ao longo do processo de construção de uma identificação municipal, desenvolve-se uma permanente luta entre forças conservadoras do status quo versus as grandes maiorias que pelejam pelas grandes transformações. Essas anseiam pelo desenvolvimento econômico, a distribuição justa da renda entre seus munícipes, o investimento maciço em infraestrutura, a geração de empregos, salários dignos, uma estrutura de saúde pública eficiente para a sociedade. Mesmo que todas essas premissas estejam presentes, elas seriam incompletas se for ausente ou precário o investimento estratégico em educação. É um excelente ensino básico, que garanta o acesso das maiorias à cultura, ao conhecimento, ao mercado de trabalho em condições justas na disputa por um lugar ao sol. Estes fatos depõem contra o prefeito Claudevane leite ("PC do B"), que extinguiu 10 colégios municipais, em apenas um dia e dentre eles estava o Lúcia Oliveira, que existia há 80 anos. Qualquer discurso do prefeito hoje, sobre a sociedade itabunense baseada nos critérios do mérito, a "meritocracia", é falso porque, salvo exceções, só camadas das elites, e alguns setores médios, têm condições de disputar com êxito um espaço no arco das profissões, acesso a funções bem remuneradas via concurso público, porque a realidade age como um estreito funil para as maiorias. Vane do Renascer diminuiu a educação, quando acabou com escolas. Há necessidade de grandes saltos para que o povo de Itabuna possa superar a realidade de uma cidade socialmente apartada. Num tempo em que os valores sociais estão invertidos e em que a escola pública se sente diminuída; num momento em que o educador exerce, muitas vezes, o papel que caberia aos pais, Vane fecha escolas; professores param suas atividades e seu vice Wenceslau, professor, faz ouvidos de mercador!.

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