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Este ano, a estimativa é de que cada cidadão custe R$ 3,10; há quatro anos, custo foi de R$ 2,47

A eleição de 2016 na Bahia  vai custar mais caro aos cofres públicos se comparada com a escolha do executivo e legislativo municipal de 2012. Há quatro anos, o custo total da eleição, por eleitor, foi de 

R$ 2,47. Este ano, a estimativa é de que cada cidadão custe R$ 3,10, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia  (TRE). Segundo dados divulgados pelo órgão, a eleição de 2012 custou, ao todo, R$ 24,9 milhões, enquanto a deste ano terá custo total de R$ 32,7 milhões. 

Em 2016, houve uma redução nas despesas com pessoal e encargos, que passou de R$ 12.259,829 milhões, em 2012, para R$ 8.585,114, em 2016. No entanto, foi registrado um crescimento no custo com Despesas Correntes, que passou de R$ 10.110,122 para R$ 10.570,085. 

Ainda segundo o TRE, a Bahia é o 4º maior colégio eleitoral do país, com 7,3% dos eleitores. Os baianos ficam atrás apenas de São Paulo (22,7%), Minas Gerais (10,9%) e Rio de Janeiro (8,6%). No país, militares vão dar apoio logístico e contribuir para garantir a segurança na votação e apuração. 

A região Nordeste contará com reforço de  5,3 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Esse efetivo será empregado nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão, Sergipe, Piauí e Alagoas.

Outros 3 mil militares devem ficar de prontidão. O custo estimado da operação é R$ 23 milhões, que serão pagos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

As Forças Armadas devem empregar cerca de 25 mil militares em 485 localidades de 16 estados brasileiros. Desse total, 102 localidades receberão apoio logístico para o transporte de material e pessoal, como as urnas eleitorais e funcionários dos tribunais eleitorais, em locais de acesso remoto. 

Na Bahia, para garantir a segurança durante a eleição, a Polícia Militar montou um esquema de reforço do policiamento. Serão  27 mil policiais em todo o estado, sendo 10 mil apenas em Salvador e Região Metropolitana. Não foi informado o valor da operação.  O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), por meio da Escola Judiciária Eleitoral (EJE-BA), disponibilizou a Cartilha para o Policial Militar, com as condutas que os profissionais deverão adotar. Uma das regras apresentadas estabelece que o policiamento deverá manter-se afastado cem metros da seção eleitoral, não podendo aproximar-se ou entrar no local de votação sem a ordem do presidente da mesa receptora de votos. 

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