O mau desempenho do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, nas eleições municipais na Bahia causou uma crise na legenda que pode resultar na expulsão de deputados da sigla. A informação é da coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.
A crise começou com a ameaça de expulsão de três dos quatro deputados estaduais do PL, que podem ser excluídos do partido pelo presidente estadual do PL na Bahia, o ex-ministro João Roma.
Foi aberto um processo disciplinar contra os deputados Diego Castro, Vitor Azevedo e Raimundinho da JR. Azevedo e Raimundinho podem ser expulsos devido à proximidade que têm com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).
Em julho, Roma chegou a divulgar uma nota dizendo que expulsaria candidatos do PL que conversassem com o PT de Lula para a formação de alianças durante as eleições municipais.
A ameaça de expulsão dos parlamentares desagradou membros do PL na Bahia. Parte dos filiados à legenda afirma que a abertura dos processos ocorreu como uma forma de retaliação à queixa que fizeram ao presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, sobre a atuação de João Roma no pleito municipal.
Nos bastidores, críticos de Roma afirmam que o ex-ministro fez alianças equivocadas e, por isso, a legenda perdeu em diversos municípios. Parte do PL baiano chegou a pedir que o atual presidente estadual da sigla deixe o comando do partido.
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