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O policial civil João Pedro Marquini, 38 anos, agente de elite na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), morreu baleado, na noite do último domingo, na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste do Rio. Ele era casado com a juíza criminal do 3º Tribunal do Júri, Tula Correa de Mello, desde fevereiro de 2024. Criminosos armados com fuzis e pistolas teriam atacado o veículo. Houve confronto e o policial acabou morto. A polícia trabalha com duas hipóteses: se foi tentativa de assalto ou se as vítimas acabaram batendo de frente com um bonde de bandidos. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

De acordo com informações do jornal O Globo, informações preliminares apontam que João e Tula estavam em carros separados, quando passavam pela Serra da Grota Funda, por volta das 21h. O local é divisa dos bairros do Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba, na Zona Oeste. O G1 RJ informou que a juíza estava acompanhada de um motorista em um carro particular blindado quando os bandidos atacaram. O carro também foi atingido por disparos, mas eles não ficaram feridos.


Policiais informaram à reportagem de O Globo que, a princípio, João foi baleado ao reagir a uma abordagem de criminosos do Cesar Maia, comunidade de Vargem Pequena. Uma perícia é feita no local do crime. Após a morte de Marquini, policiais da Core estão fazendo uma operação na comunidade Cesar Maia atrás dos suspeitos do crime. Até o momento não há informações se houve presos, feridos ou mortos na ação. O local, que durante décadas foi controlado pela milícia, há mais de um ano está nas mãos do Comando Vermelho (CV).


Em nota, a Polícia Civil lamentou a morte de Marquini e informou que presta assistência à família. A juíza atuou em casos como o da menina Ágatha, morta por um tiro disparado por um PM, no Complexo do Alemão em 2019, e o da major da Polícia Militar Fabiana Pereira Ribeiro, que matou o marido que a espancava e foi absolvida por clemência.

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