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Casos de dengue reduziram na Bahia. Foto: Dengue EBC


 A Bahia vive, em 2025, um cenário atípico em relação às arboviroses. Após um 2024 marcado por surtos e pressão sobre o sistema de saúde, os números deste ano mostram uma queda expressiva nas notificações nos casos de dengue, Chikungunya e Zika.

A tendência de queda também se repetiu nas outras duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Os casos de Chikungunya despencaram de 14.135 em 2024 para 1.390 em 2025, redução de 90,2%. No caso da Zika, a diferença foi de 942 para 145 casos, o que representa uma queda de 84,6%.


Apesar da melhora nos números, os especialistas alertam: o risco permanece. “Não podemos relaxar. É essencial eliminar possíveis criadouros como vasos de plantas e garrafas com presença de água parada, onde os mosquitos Aedes aegypti se proliferam”, destaca Sandra Oliveira, coordenadora de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesab.


Sandra também reforça a importância de buscar atendimento médico diante de sintomas como febre alta, dores no corpo e atrás dos olhos, mal-estar e manchas vermelhas na pele. “Em 2025, a Sesab realizou um plano de ações visando a capacitação de profissionais com foco no manejo clínico e controle vetorial, fortalecendo a capacidade de resposta”, pontua.

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